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A IMPORTANCIA DA PRÉ ANALISE DE PACIENTES SUBMETIDOS A EXAMES LABORATORIAIS

01/12/2011 16:40

Autores: V.G.F. Espindola; A.M.A. Natividade; J.E.S. Germino; C.S. Oliveira

Orientador: S.R. Oliveira

Data: 23/11/2011


Resumo:

INTRODUÇÃO: A crescente detecção de infecções hospitalares causadas por cepas multiresistentes de Pseudomonas aeruginosa tem sido motivo de grande preocupação. Diversos mecanismos estão envolvidos na resistência aos antimicrobianos expressa por esses microrganismos. As bactérias em seus ambientes naturais têm forte tendência em interagir e aderir às superfícies disponíveis. Os biofilmes são microcolônias envolvidas em uma película de exopolissacarídeo – o alginato – produzida pela bactéria e fixadas de maneira relativamente firme em dispositivos médicos de uso interno em pacientes hospitalares, sendo, portanto, um importante fator de virulência de P. aeruginosa, produtoras dessa substância. OBJETIVO: Demonstrar a importância dos biofilmes produzidos pelo alginato na resistência de P. aeruginosa. CONCLUSÃO: O alginato é um polissacarídeo constituído pelos ácidos manurônico e glicurônico, que atua como um fator antifagocitário e de adesão, além de conferir uma alta tolerância aos anticorpos e impedir a difusão dos antibióticos, ele está ligado a virulência da P. aeruginosa, em particular nos processos pulmonares relacionados à fibrose cística. As bactérias em biofilmes podem trabalhar de forma cooperativa para realizar tarefas complexas. Este comportamento coletivo, baseado na densidade celular, é resultado da comunicação intracelular entre as bactérias, por um processo conhecido como quorum-sensing. Através dessa comunicação por meio de moléculas sinalizadoras, bactérias como a P. aeruginosa podem regular seu comportamento de acordo com a densidade populacional proporcionando grandes vantagens a toda microcolônia, dentre outros fatores, a formação de biofilme vem a se destacar. Em um biofilme, as bactérias podem ser 1000 vezes mais resistente a um antibiótico, quando comparadas às mesmas células planctônicas, embora os mecanismos envolvidos nesta resistência ainda são pouco conhecidos. Tem sido relatado a inibição de biofilmes por uma substância chamada lactoferrina. Essas substâncias quelam o ferro, em especial entre as pseudômonas responsáveis pelo biofilme da fibrose cística. A falta de ferro inibe a motilidade da superfície que é essencial para a agregação de bactérias em biofilmes. Esses são importantes indícios para pesquisas no campo do combate a virulência e consequente resistência bacteriana. METODOLOGIA: Revisão de literatura, através de pesquisas em livros, artigos científicos e sites relacionados com o tema.

 

Tipo: Oral