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FISSURAS LABIO-PALATINAS NO BRASIL: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NOVOS CASOS

01/12/2011 17:28

Autores: G.M.S. Xavier; W.E.S. Melo; A. F. Lima; T.H.F. Oliveira

Orientador: F.B. Magalhães

Data: 23/11/2011


Resumo:

INTRODUÇÃO: As fissuras lábio-palatinas são malformações congênitas não sindrômicas da região craniofacial. As fissuras se estabelecem precocemente, nas primeiras semanas de vida intra-uterina, fase em que ocorre a fusão dos diversos processos embrionários, responsáveis pela formação da face. Esse é um processo de grande complexidade, tornando essa região muito susceptível a erros de morfogêneses. O nascimento de uma criança portadora de fissura labiopalatal representa acarreta muitos problemas que precisam ser resolvidos, sendo necessária a ação integrada de profissionais de diferentes áreas da saúde para se alcançar o sucesso da reabilitação. OBJETIVO: Estabelecer uma distribuição espacial das fissuras lábio-palatinas entre novos casos nas regiões brasileiras. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo seccional e descritivo, através da base de dados do Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN), sobre a incidência de fissuras lábio-palatinas nas cinco regiões brasileiras no período de 2008 a 2011. As buscas no banco de dados foram realizadas utilizando a Classificação Internacional de Doenças décima revisão (CID-10) para a codificação dos defeitos congênitos. As variáveis de interesse selecionadas para análise referente às fissuras lábio-palatinas foram a ocorrência da doença por estado brasileiro e gênero. As informações referentes às notificações das fissuras lábio-palatinas foram compiladas em planilhas, para o ano e período estudado. RESULTADOS: Por meio da análise do padrão espacial existente no decorrer dos anos estudados no período e 2008 a 2011 foram registrados 28.691 novos casos no Brasil. A região sudeste apresentou maior índice de acometimento da doença entre todos os estados brasileiros com 15.435 novos casos em três anos. Os estados da região Centro-oeste obtiveram menor distribuição espacial da doença no Brasil. A freqüência de malformações labiopalatais relacionadas ao gênero, o sexo masculino foi o mais acometido pela deformidade, porém o gênero feminino apresentou uma maior freqüência em casos de fissuras palatinas isoladas. Houve um padrão semelhante para distribuição espacial da doença nas cinco regiões, identificando-se áreas homogêneas de risco para doença se comparados os dados com o número de habitantes de cada região estudada. CONCLUSÃO: Mediante os dados obtidos, foi possível concluir que a ordem de distribuição espacial da doença esteve bem demarcada em todas as cincos regiões do Brasil. Portanto, torna-se de suma  importância o monitoramento e avaliação das ações em saúde pública exigindo atenção multiprofissional, integrada e integral, contínua e especializada, para as famílias com crianças portadoras da doença.

 

Tipo: Pôster