Autores: J.C.R. Silva; A.F. Lima; L.P. Almeida
Orientador: W.A. Santana
Co-Orientador: D.L. Ferreira Junior
Data: 23/11/2011
Resumo:
INTRODUÇÃO: Em toda atividade odontológica, tão importante quanto o aprimoramento técnico e científico é a conscientização dos riscos de contaminação durante o atendimento odontológico. O cirurgião-dentista em sua atividade coloca em risco seus pacientes, sua equipe, ele próprio e, indiretamente seus familiares a um ambiente contaminado, muitas vezes altamente agressivo. A grande quantidade e variedade de microrganismos presentes na cavidade bucal dos pacientes constituem risco de contaminação cruzada nos procedimentos odontológicos. Para preveni-la são utilizados diferentes métodos de descontaminação, como desinfecção e esterilização, no equipamento odontológico. OBJETIVOS: Analisar os métodos de esterilização e desinfecção nos instrumentais de ortodontia e assim observar a eficácia de cada um, para então propor novos métodos para os consultórios odontológicos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e focado em revisão de literatura, para tanto utilizou-se como enfoque metodológico a revisão literária de artigos científicos da Scientific Eletronic Libranry Online (SCIELO), onde foram encontrados 10 artigos e utilizados após leitura crítica e adequação ao objetivo do estudo. Critérios de inclusão: artigos publicados em português, com os resumos disponíveis na base de dados selecionada, no período compreendido entre 2000-2009. RESULTADOS: Os resultados identificaram a partir dos artigos estudados que os métodos de desinfecção utilizados nos aparelhos das clínicas odontológicas não são suficientes para esterilizar os instrumentos. Desse modo se faz necessário o uso dos métodos de esterelização. DISCUSSÃO: Enquanto a esterilização é um processo no qual se consegue a total eliminação das formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, a desinfecção é um processo de curta duração, que pode variar de alguns segundos a 30 minutos. No caso da desinfecção de alto nível, se obtém a destruição de todos os microrganismos, com exceção dos esporos. Fala-se em desinfecção de nível intermediário quando se consegue o extermínio da maioria dos microrganismos, o que inclui o bacilo da tuberculose, mas não todos os tipos de vírus nem esporos. Quando poucos microrganismos são eliminados por meio dos agentes químicos, nomeia-se de desinfecção de baixo nível. CONCLUSÃO: Diante do exposto conclui-se que é necessário utilizar métodos de esterilização, como esterilização por calor úmido (autoclave); calor seco (estufa); ou agentes químicos (glutaraldeído e formaldeído) para que todos os microorganismos sejam eliminados por completo e assim garantir a segurança dos pacientes e um correto procedimentos odontológico.
Tipo: Pôster